domingo, 22 de julho de 2012

Maestros da pouca Vergonha - Autor Dymas Cyryllo





Massa de manobra deveras manobrada
Autor: Dymas Cyrylllo

Tremulam as bandeiras da indecência
Pela bagatela imoral de quinze reais
Nas esquinas aos montes são serviçais
Onde o escambo consegue burlar consciências
Alguns necessitados denotam inocência
Mas integram os ditos chamados currais
De coronéis terminados com ores e ais
São bois de codinome “comer de piranha”
A cena é cômica de vergonha tamanha
Eleição é a peça, lances teatrais;

Apadrinhados maestros regem sem batuta
Cadenciando o ritmo que são manuais
A insalubridade do tempo castiga os mortais
Que misturados a laranjas, integram as frutas
Soldados do coronel, defensores, recrutas
Que insistem as bandeiras, bandeiras tremular
Massa de manobra que se faz manobrar
São os bois apelidados, bois de piranha
A cena é dantesca, de vergonha tamanha
Que serve de mote pra eu poetizar;

O Trio que faltou, toca o jargão
Conclamando o povão pra novamente errar
O dolo é chamado, de escolher, votar
Onde o Best seller é chamado de eleição
Há soldados amados, amados ou não
Contagiados pela arte, arte de guerrear
Bandeiras são fuzis Ra ta, ta, ta
Lembrando o Iraque ou talvez Vietnã
Somos frutas nanicas, frágeis temporã
Que de quatro em quatro temos que safrejar;









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