domingo, 22 de julho de 2012

Humorista parlamentar - Autor : Dymas Cyryllo





Dos verso que fiz este é mais engraçado
São contos e pérolas de um vereador
De um mandato repleto de muito humor
Todas as terças o circo era armado
A Platéia sorria era tudo gozado
 Peça teatral muita diversão
Apanhava o dicionário caia no chão
Sofrendo pancadas nocauteado
Palavras malucas sem significado
Novela mexicana chamada sessão;

Discursos em poesia aqui declamados
Escolhidos a dedo fiz uma seleção
Viajando no tempo junto a criação
Destes cômicos momentos agora lembrados
De um Cemitério e túmulos, alvinhos caiados
Covas e cruzes com  lindos jazigos
Falava empolgado todo comovido
Sem saber o que dizia todo contente
Falava que defunto era tratado por gente
E Valia a pena enterrar os seus queridos;

Tinha súbitas idéias e vários lampejos
Veja esta hilária, divertida e cômica
Troca de seringa por injeção eletrônica
A platéia sorria com muitos gracejos
Dizia : porque? motivos não vejo
Gritava afrontando o parlamentar
Fui eleito pela massa popular
Ocupar esta casa é pra quem pode
Sou cobiçado demais que só banda de bode
Quero mais 4 anos pra legislar;

Redijo este mandato todo poético
Do Edil humorista  pra justificar
Leia mais pérolas comece a gargalhar
Este poço de cultura, vereador eclético
Ora divertido , bravo e patético
Sem pé nem cabeça desvirgulado
Sotaque brejeiro lá do roçado
Versado agora em décima e prosa
Denunciou  o leite com febre aftosa
Justificando porque ele foi derramado;

Requerimentos bizonhos sem pé nem cabeça
Orelhão pra surdo poder escutar
Curso pra banda de bode retalhar
Retrovisor pra capacete antes que eu esqueça
Pro mosquito dengoso até chupeta
Elegia Elepa pros postes alumiar
Dentadura pra banguelo poder gargalhar
Moção de aplauso pra tal de doutor
Que uma prisão de ventre ele relaxou
Só vendo pra crer para acreditar;

Instituições rotulou molesta dos cachorros
Órgãos federais chegou a xingar
A infelicidade não presta tem que acabar!!!
O povo sorria; dizendo eu morro
O dicionário Aurélio pedia socorro
No picadeiro ou ringue não sei nomear
O”Aurélio” coitado o tempo todo rasgar
Confundia alho com a palavra bugalho
Projeto popular chamado espantalho
Num circo armado aqui em PA;


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