Não
sou violeiro e nem repentista
Sou
um anarquista no rol literário
Na
minha cabeça tenho um rimário
Palavras
formando uma grande lista
A
fila é imensa se perde de vista
Mas
na hora da rima querem rimar
Feito
uma criança começo embalar
Moldando
a métrica aliada a rima
De
cima pra baixo de baixo pra cima
Num
passe de mágica começo versar;
Diante
do papel procuro versejar
Sentindo-me
uma abelha na sua colméia
Sou
poeta anônimo sem palma , platéia
Planejo
as palavras pra me expressar
Ai
quem me dera o dom de improvisar
Ou
talvez o talento de fazer repente
Nesta
modalidade sou débil , demente
Sofro
de amnésia me dá apagão
Fico analfabeto sem palavras na mão
Sou
mendigo poeta , pobre penitente;
Na
poesia de estalo sou analfabeto
Talvez
pegue no tranco , no empurrão
Tenho
HD lento sofro convulsão
Fico
perdido sem rumo certo
No
oásis da arte eu sou deserto
A
versar de improviso sou a sequidão
Aleijado
eu sou pra tocar violão
Mas
não sou atoa um qualquer Dymas
Porque
o meu nome rima com Rimas
Rimadas
por mim com muita criação;
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