Escritores desconectos
(Autor: Dymas Cyryllo)
Existe editor insosso e sem graça
Que finge engana vive a plagiar
Palavras iguais repetidas a enfadar
Ventriculos que
trazem na boca amordaça
Esnobam , desfilam no meio da praça
São túmulos caiados a impressionar
Cantam de galo a cacarejar
Sem tato , não sabe usar as letras
É um aloprado metido a besta
Aprenda comigo e
venha versar;
De poesias e crônicas já fiz mais de mil
Pra fazer um livro basta encadernar
Do erudito ao simples ao mais popular
Do oiapoque ao Chuí , nordeste Brasil
Você que escreve preste atenção , psiu
Eu sou paraibano vim pra ficar
Sou duma terra chamada Taperoá
Arrochado poeta as vezes louco
Sou neto de poeta
chamado Cicero caboclo
Cantador de viola daquele lugar;
Tem muitos daqui que repete plagia
É grilo no assunto tem um tema só
Não sabe onde senta, e onde tem um ó
Só escreve de um jeito é monografia
Assunto insosso diz que é poesia
Ao leigo no assunto quer enganar
Se perde na rima no metrificar
Diz ser da Bahia porque fala oxente
Se acha escritor pensa que é gente
É galo sem bico a cacarejar;
Quando fico em extase é minha prova
Parece que alguem fica a ditar
Flashes de palavras a me cercar
A vontade de escrever aumenta e renova
Ai quem me dera ser um Vilanova
Porque com certeza seria primeiro
Sentava juntinho com Pinto de Monteiro
Seria reconhecido como artista
Integrava a fileira da familia Batista
Repentistas famosos grandes violeiros;
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