A morte é feia é um triste rito
Quadro derradeiro da estada na terra
É uma etapa que o corpo, a matéria encerra
Igualdade de ato pra feio e bonito
Cada dia que passa eu penso e reflito
Enojo-me da dita, mas não tenho opção
Quando chega o momento não tem prorrogação
Perde se a
vida que é uma doçura
E a recompensa é um cova, sombria escura
Jazigo deserto , de pura escuridão;
A descida ao além é solitária
O choro desprendido é pura comoção
Porque o apego ,
é a principal razão
Atitude humana, justa necessária
A ausência sentida será diária
Mas o tempo trará a conformação
Tendo em vista o trajeto ser apenas uma mão
Via de ida , sem vinda ou retorno
Desconhecido, incerto , deserto e torvo
Jazigo sombrio ,de pura escuridão;
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