A arte do falar empolga quem escuta
Principalmente se for agressiva
inteligente
Quem escuta , processa entende e
sente
Regido pelo maestro que faz da fala a
batuta
As verdades proferidas fere
autoridade astuta
Rotulada por jargão mais que popular
Que das Arábias , Américas nos faz
lembrar
Artistas saltimbancos que o povo
ilude
Lampiões disfarçados , falsos Robin
Hoods
Ou talvez os famosos Ali Babá;
Na vida pública causaram muito azedume
Manobraram a massa até solar
As contas pessoais fizeram fermentar
Discípulos das fraudes dos maus
costumes
Similares a piranhas em grandes
cardumes
Que no erário souberam fazer sangrar
Junto com peixes diversos no
partilhar
No aquário municipal a farra foi
tamanha
Volta submergindo eis o boi de
piranhas
Se fingindo de cordeiro e é o lobo
guará;
Recorro ao dicionário pensante
filosófico
Com Voltaire , Rui Barbosa vou me
consultar
Apelo pra Freud se estou a surtar
Imaginando um sonho meio catastrófico
Mas o meu superego muito categórico
Questiona porque estou a filosofar
Respondo: Pra massa poder pensar
E votar correto na próxima eleição
Extirpando do pleito politico ladrão
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