Voltei ao pó de onde fui gerada
Estada por todos chamada de morte
Dito Sopro da vida acabado por corte
Estada na terra por deveras findada
Do meio dos meus eu fui retirada
Pro outro lado da vida pra Deus me
julgar
Por lembranças eu posso me comunicar
Mesmo sem matéria me sinto presente
O amor é viés pelo qual tu me sentes
Certamente um dia irei te encontrar;
Quantas flores não posso, não posso mais
tocar
O cheiro das mangas não posso mais
sentir
Ver no cajueiro lindos maturis
E as doces siriguelas no Pé chupar
Os cachos de pitomba a frutificar
Aguando o muro em tempos matinais
Aos meus pés meus amigos os animais
Preta Gil, Vitório e a doce Pandora
Que me cumprimentavam ao romper da
aurora
Figuras presentes, meus cartões
postais;
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