Massa
de manobra deveras manobrada
Autor:
Dymas Cyrylllo
Tremulam
as bandeiras da indecência
Pela
bagatela imoral de quinze reais
Nas
esquinas aos montes são serviçais
Onde
o escambo consegue burlar consciências
Alguns
necessitados denotam inocência
Mas integram
os ditos chamados currais
De
coronéis terminados com ores e ais
São
bois de codinome “comer de piranha”
A
cena é cômica de vergonha tamanha
Eleição
é a peça, lances teatrais;
Apadrinhados
maestros regem sem batuta
Cadenciando
o ritmo que são manuais
A
insalubridade do tempo castiga os mortais
Que
misturados a laranjas, integram as frutas
Soldados
do coronel, defensores, recrutas
Que
insistem as bandeiras, bandeiras tremular
Massa
de manobra que se faz manobrar
São
os bois apelidados, bois de piranha
A
cena é dantesca, de vergonha tamanha
Que
serve de mote pra eu poetizar;
O
Trio que faltou, toca o jargão
Conclamando
o povão pra novamente errar
O
dolo é chamado, de escolher, votar
Onde
o Best seller é chamado de eleição
Há
soldados amados, amados ou não
Contagiados
pela arte, arte de guerrear
Bandeiras
são fuzis Ra ta, ta, ta
Lembrando
o Iraque ou talvez Vietnã
Somos
frutas nanicas, frágeis temporã
Que
de quatro em quatro temos que safrejar;
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