Anorexia
Lunar
(Dymas
Cyryllo)
A lua de dia
é nuvem disfarçada
É folha em
branco lançada ao vento
É beleza
comum sem encantamento
É paisagem incolor,
esbranquiçada
É tela
monocrômica de cor única pintada
É obra
trivial sem inspiração
Ofuscada
pelo sol perde ostentação
Pequena sem brilho,
tímida, acanhada
Quarto minguante,
esguia achatada
Isolada no
céu em solidão...
Magricela anoréxica
ela se mostra
Similar a
uma fêmea de regime
Mas ela quer
que eu rime , rime , rime
Por ser a
lua uma bela “cosa nostra”
Pérola clara
sem ser vinda de uma ostra
Independe
sempre é bela a encantar
Sem luz
própria insistente em clarear
Pela fresta
vejo reflexo na rua
São os
filetes despachados pela lua
Não é a
noite é um dia de Luar;
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