domingo, 22 de julho de 2012

Bendito tu és Repentista - Autor Dymas Cyryllo



Na vitrine poética temos um magote
São centenas  não dá pra contar
Cantam décimas a galope a beira mar
Lourival Batista foi o rei do mote
No martelo desafio de rebote
Testemunha a estória a registrar
Na internet eu insisto em pesquisar
Quem foi rei nunca perde a majestade
Poesias são manifestos da saudade
Entalo a voz com vontade de chorar;

O repentista não deveria morrer
Por recompensa seriam premiados
Anos de vida com justiça prorrogados
Só assim poderíamos aprender
Dos professores da arte do fazer
Da estória ,contos escritos e versar
Escrever pra mim é viver ,oxigenar
Quem foi rei nunca perde a majestade
Poesias são manifestos da saudade
Entalo a voz com vontade de chorar;

Como queria ver um Pinto de Monteiro
Com sua viola com acordes de repentista
Assistir ao vivo , Um Lourival Batista
Nas cantorias eu chegaria o primeiro
Pagaria qualquer quantia em dinheiro
Certamente eu iria me encantar
Fecho meus olhos e os veja a me chamar
Quem foi rei nunca perde a majestade
Poesias são manifestos da saudade
Entalo a voz com vontade de chorar;

Quão brilhante eram a métrica e a rimas
Não fugia do assunto e do mote
De quadrão , de martelo e no galope
Encantavam Otacilio , lourival e Dimas
Personagens da cultura nordestina
Tinham no sangue a arte do versar
No repente eram mestres em improvisar
Quem foi rei nunca perde a majestade
Poesias são manifestos da saudade
Entalo a voz com vontade de chorar;

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