domingo, 10 de junho de 2012

Poder na mão é vendaval






A sede do sertão se mata com água
A sede do político com pompa , poder
Dinheiro é água que ele quer beber
Sua sede é tão grande que ele esquece a mágoa
Se aliar ao algoz sua fama deságua
Seus reservatórios se encherão
O voto é liquido pra tubulação
Mesmo que este voto seja de cor turva
O importante é colocá-lo dentro de uma urna
Com a certeza de ganhar um rio de "MILHÃO";

Depois de eleito pro povo esquecimento
A água que sobra é de carro pipa
Pobre nasceu pra levar fumo e ripa
E perpetuar o seu sofrimento
Ganjão , breguesso , relógio ,  jumento
Otário , eleitor , degrau da eleição
Vida Severina aqui do sertão
Reduto da troca do voto sagrado
Que todo ano no pleito é sempre enganado
Por isso que o jumento é nosso irmão.


Autor: Dymas Cyryllo

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