Dislexia Parlamentar
Autor : Dymas Cyryllo
Diante
do ócio e da demência
Os
olhos começam a ficar fadigados
Os
ouvidos às críticas ficam mais aguçados
Porque
tudo tem limite, até paciência
Acorda
do pesadelo a nossa consciência
Porque
esta é a imagem visualizada
A
ausência da ação ora questionada
Junta com o sentimento se torna sombrio
O
ser que investimos é fraco e vazio
É
matéria política injustificada;
É fortuna
ou virtu, virtu ou fortuna
Será
que foi eleito por casualismo?
Hoje
Faz do seu mandato fatalismo
Fatídico tornou-se pessoa inoportuna
Ele
aguarda que os anos o consuma
Rateando
o tesouro com seus aliados
Que
na plebe se chama apadrinhados
Hoje
é vossa excelência ou talvez majestade
Embriagou-se
com o presente , deixando saudade
Quando
era humilde e agora exaltado;
Mas
o tempo é o senhor da verdade
O
tempo é ambíguo não é igual para todos
Existem
os que fazem , os que fingem , engôdos
Pois o tempo é a insônia da eternidade
A
política , a polis no grego é cidade
Dinâmica
, versátil , mutável e poética
Quando
bem moldada tem uma bela estética
Pra
aqueles que tem o fazer por premissa
Enganei-me
e vejo que tuas mãos são omissas
Já
que tua vitória foi certa , profética;
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