Lavanderia
da Cidade das Américas
Autor : Dymas
Cyryllo
A Mulher
lavadeira enxagua a roupa
O
Lanterneiro aparelha o carro e pinta
O pintor
sabiamente utiliza a tinta
A
cabeleireira coloca na cliente a touca
O cidadão
lesado grita com sua voz rouca
Revoltado
com quem a politica emporcalha
Que integra
quadrilha de bandido canalha
Parasita do erário,
triste hospedeiro
Bandido,
salafrário, triste mensaleiro
Mancha
social, mestre em politicalha.
A justiça
quando age lava nossa alma
O político
quando rouba lava dinheiro
O Flanelinha
trabalhando lava o carro inteiro
A lavadeira
com OMO deixa a roupa alva
A musa na
praia se banha com calma
Com a água
que dissolve a cor da tinta
O pintor a
utiliza quando a parede pinta
A gente
revoltado pinta o sete
Deleta
político que com o crime se mete
Tirando-lhe
do pleito pra que ele sinta;
Mas
encontraram na lei uma saída
De indicar o
“Laranja” chamado reflexo
Com perfil côncavo , mas é convexo
Pra
continuar no poder , na bela guarida
Astuto ,
felino tem sete vidas
Arregimenta
soldados pra poder brigar
E fazer
barulho chamando atenção
Porque
farinha boa , dá belo pirão
E quando o
osso é bom ,o cão não quer largar;
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