Existe um
instrumento chamada biruta
Indicador de
vento de um aeroporto
Que mostra
posição se tá certo ou torto
A direção do
vento e o avião computa
Se o vento
for favorável ele não reluta
Por ter a
certeza que o pouso vai dar
Sem nenhum
problema vai aterrissar
Poupando o
passageiro chamado de gente
E a
tripulação astuta que é competente
Preserva a
vida sem se acidentar;
Mas quando o
comandante se acha o tampa
Que peca por
excesso de confiança
Faz um plano
de vôo cheio de lambança
E a
fatalidade deste pode lhe trucidar
A autonomia
prevista não vai dar pra chegar
No
destino , no lugar por ele pretendido
O motor
embandeirou , fumaçou , fundido
E a aeronave
entrou em emergência
Porque o
piloto orgulhoso não teve paciência
Ficando sem
rumo , sem rota, sem sentido...
E a
alternativa achada foi um pouso forçado
Pra
preservar integrantes , a sua vida
Que num dado
instante perdeu guarida
Mas um
aeroporto por ele não foi encontrado
O GPS
informou o trajeto errado
Dando aos
embarcados uma dura ciência
Que tinham
de saltar em emergência
Pagando por
erros , cometidos , grassos
Caindo do
alto em femininos braços
Pra garantir
a todos a sobrevivência...
E do alto
todos foram lançados
Em queda
livre em busca do chão
De cima pra
baixo foi à única opção
Todos com
paraquedas arremessados
Ao chegarem
em baixo foram agasalhados
Tratados com
carinho feitos irmãos
Agradecidos
pelo pouso todos mãos a mãos
Comemoraram
o êxito da tal façanha
E a sensação
de poder , é deveras tamanha
De comporem
a novela de uma eleição;
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