Já vi
vereador exportador de gente
De doentes
daqui pra outro lugar
E seiscentos
reais ele cobrar
Quantia irrisória
, dita “inocente”
Por ele ser
bom , benevolente
Dizia que
queria só ajudar
Salvador era
o porto para aportar
Porta dolosa
para a eleição
Dando-lhe o
titulo de herói do sertão
E com voto o
doente tinha que lhe pagar;
Ganhou
rótulo de homem , homem da saúde
De PODER o
pobre , poder ajudar
Agenciando
os coitados pra viajar
Velhos ,
doentes e gente rude
Bendita era
sua solicitude
Mas sua
máscara foi desmascarada
Vacilou no
escambo dando mancada
E o povo
ficou deveras revoltoso
Tornando o
Edil Pavão Misterioso
Tendo a vida
publica abreviada...
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