Toda puta , quenga
é invencionista
Ela cria resposta pra quase tudo
Engana cabra
corno , dito chifrudo
Na arte de
mentir é malabarista
Eis a vida
de um cego desprovido da vista
Que pela "dadivosa" era enganado
A sujeita
andava com ele de lado
E Toda
tardinha ia passear
E numa
sombra mandava ele sentar
Pra
encontrar com o urso o seu namorado;
O cabra
ficava em cima da arvore
Local
diferente e inusitado
Porque lá no
alto não era notado
Pois a
camuflagem era frondosa
E comia a vontade , a dita gostosa
Que deixava
o marido no tronco abraçado
O cego coitado ficava sentado
E a dondoca
subia lá para cima
Pra dar o "xibiu" a sua vagina
Ao pé de lã
, sujeito tarado;
Mas toda
mentira tem perna curta
E um dia a
mentira desencapou
Passava um gênio e o cego avistou
O pobre no tronco ali sentado
Olhou para
cima e viu o casal trepado
Aos beijos e
abraço na trepação
Estendeu
para o cego a sua mão
E disse
palavras de forte magia
Restabelecendo
ao cego a luz do dia
Recuperando
seus olhos, a boa visão;
O marido traído
olhou para cima
E viu no
alto toda fuleragem
Gritou o que
é isso! Essa raparigagem...
E a quenga nervosa se assustou
O pinto do
cabra prontamente broxou
E a mulher
se saiu de forma matreira
Disse :
Calma homem, deixe de bobeira!
Basta de violência
que raiva é essa
Agradeça que
eu fiz essa promessa
Pra você
enxergar nessa sexta feira...
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