A Paraíba é
repleta de muitas estórias
Tem magotes
, milhares e muitas rumas
Umas
contadas por Suassuna
E A pedra do
Reino foi cheia de gloria
O Auto da
Compadecida uma grande vitória
Escrita por
esse grande menestrel
Em verso ,
prosa e até cordel
Aproveitando
o ensejo agora eu narro
A estória da
morte de um velho carro
Pintada por
mim sem ser com pincel;
O Frei Damião
falava das profecias
Que
chegariam nos fins, nos fins dos tempos
Coisas
estranhas iam causar tormentos
E a besta
fera por ali surgiria
Com os olhos
de fogo , gente comia
Fazendo
zoada e muito barulho
Mal acabada
parecendo entulho
E chegaria em Taperoa
E o povo
dali ia abocanhar
Lá pelos
idos do mês de julho;
Quando foi
um dia numa madrugada
Nas ruas
estreitas algo se aproximou
Fazendo
barulho e logo parou
E a
população foi acordada
Pelas
janelas a coisa era olhada
E um homem
desceu e abriu o seu capô
Pra olhar na
fubica o seu motor
Chateado
disse porque tu emperra
E o povo
pensou ser a besta fera
Que em Taperoá
ali aportou;
A população
começou logo a gritar
A policia
ali se perfilou
Apontando
pro carro , o fogo cantou
Com a
certeza que a besta iam matar
Os mosquetões
começaram logo esquentar
Enguiçando e faltando a
munição
Bateu em retirado todo pelotão
Deixando o
povo todo assustado
O sargento ,
o cabo e seus soldados
Lembrando da
fala de frei Damião...
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