sábado, 6 de julho de 2013

O Meu RIN adoeceu e meu PINTO foi quem pagou - Autor : Dymas Cyryllo


Meu RIN adoeceu e meu
“PINTO” foi quem pagou
 

Autor : Dymas Cyryllo
 
Andava mijando errado
Com as urina em atraso
Era uma gota no vaso
Parecia uma lorota
Dor respondendo nas costas
Forçando o meu pobre RIN
Dor nos “Quibas” coisa ruim
Que tamanha porcaria
E o meu pinto parecia
Uma mangueira de jardim;
 
O pensamento mandava
O pinto não obedecia
Quando a bexiga se enchia
Eu mijava à prestação
Pro banheiro, em procissão
Uma ida atrás da outra
Numa mijada marota
Contrastando com meu zelo
DOR de cair o cabelo
E pra mijar, um conta-gôta;
 
Depois de passar um bom tempo
Convivendo com esse horror
 Fui atrás de um doutor
Que atendeu o meu pedido
Receitou um comprimido
Pra tomar de goela abaixo
Tenho certeza, não acho
Que bem antes que eu prossiga
É importante que eu diga
Que não deixei de ser  cabra macho;
 
Mas caramba, voltando ao causo
Que é natural que eu reclame
Depois de um monte de exame
De ultra-sonografia
Fui fazer uma cirurgia
Na minha arma de trepá
Fui pra Clínica me internar
Onde eu passei um grande mico
  Enfiaram-me um troço no tico
Que me dói só de lembrar;
 
 Botaram-me arreganhado
Numa maca bem deitado
Semi anestesiado
Onde doente se deita
Já tinha uma idéia feita
Do que disse o meu doutor
Que seria um invasor
E que nada eu ia sentir
Pois iria  invadir
Meu instrumento trepador;
 
Fiquei bem contrariado
Tomei um baita dum choque
Quando me falaram em toque
Achei bem desagradável
Pra um macho é coisa impensável
E os pensamentos  vagam
Pisca o buraco que caga
Vejam só o meu dilema
O meu RIN  era o problema
E o “dito cujo”  é quem paga;
 
Tentei todos argumentos
Esquivei-me o quanto pude
Mas foi pro bem da saúde
Pensei: não é pra meu mal
Expor assim  o meu “TAL”
Fazer papel de mulher
Nem tudo que a gente quer
Tá de acordo com os planos
Fui derrubando meus panos
Acreditem se quiser;
 
Arreganhado na mesa
Eu não sentia nada
Com a trouxa anestesiada
Um tanto angustiado
O doutor era treinado
Fazendo o que ele gosta
E eu, que nunca dei as costas
Pra desaforo de macho
Pensava, de pinto baixo
O pior é se a gente gosta;
 
 
Pra mim foi um triste estupro
Hoje eu sinto ardendo
Depois que fiquei sabendo
Como se mija pra dentro
Aquele  equipamento
Cumprido sem piedade
 Judiou-me barbaridade
Que alívio quando saiu
Garanto pra quem não viu
Que não vou sentir saudade;
 
 
 

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