A
velhice é um mundo de tênue silencio
O
barulho não se ouve, sobra solidão
Convalescente
o corpo, faz meditação
Pra
Josés, Severinos a alguns Inocêncios
Observando
um velho, poetizo e penso
Como
se olhasse pros anos faço reflexão
Lampejos
da sua vida passam em projeção
Iguais
ao um filme, seu filme da vida
São
lembranças de outrora, Por ele sentidas
Com
nome de estréia, “Fins de um Ancião”;
O
tremular das palavras denotam cansaço
A
boca balbucia de tempo em tempo
Dores
são companheiras a todo momento
Nervos
são de vidro , mas já foram de aço
A
beleza já perdeu os seus finos traços
O
retorno a infância já nos dá ciência
Dependentes
necessitam de muita paciência
Esperançosos
que os filho irão lhe cuidar
Pois
são sementes suas agora a germinar
Que
sofrem as agruras da convalescência.
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