Um microfone
na boca de um esquizofrênico
É igual a um
cachorro sem focinheira
É um carro
sem freio numa ladeira
É um sino
soprado pelo vento
É um maluco
sem lenço e sem documento
É o cavalo da
carreta desacoplado
É um fuzil
atirando pra tudo que é lado
É um cu peidando o tempo todo
É uma boca fedida com cheiro de lodo
É um furico
sem prega afolozado;
É um badalo
batendo a noite inteira
É a coceira
da hemorroida no “botão”
É um disco
enganchado em repetição
É uma radio
arrotando só besteira
É um
radialista fantoche de “primeira”
Sendo
mamulengo manobrado
Tão
inteligente com dons enterrados
Chorando a
perda feito criança
Mas quem tem
fé , sempre alcança
Mesmo na
mídia , sendo túmulo caiado...
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