Meu RIN adoeceu e meu
“PINTO” foi quem pagou
Autor : Dymas Cyryllo
Andava
mijando errado
Com as urina
em atraso
Era uma gota
no vaso
Parecia uma
lorota
Dor respondendo
nas costas
Forçando o
meu pobre RIN
Dor nos “Quibas”
coisa ruim
Que tamanha
porcaria
E o meu pinto
parecia
Uma
mangueira de jardim;
O pensamento
mandava
O pinto não
obedecia
Quando a
bexiga se enchia
Eu mijava à
prestação
Pro
banheiro, em procissão
Uma ida
atrás da outra
Numa mijada marota
Contrastando
com meu zelo
DOR de cair
o cabelo
E pra mijar,
um conta-gôta;
Depois de
passar um bom tempo
Convivendo
com esse horror
Fui atrás de um doutor
Que atendeu
o meu pedido
Receitou um
comprimido
Pra tomar de
goela abaixo
Tenho
certeza, não acho
Que bem
antes que eu prossiga
É importante
que eu diga
Que não
deixei de ser cabra macho;
Mas caramba,
voltando ao causo
Que é
natural que eu reclame
Depois de um
monte de exame
De ultra-sonografia
Fui fazer
uma cirurgia
Na minha
arma de trepá
Fui pra
Clínica me internar
Onde eu
passei um grande mico
Enfiaram-me um troço no tico
Que me dói
só de lembrar;
Botaram-me
arreganhado
Numa maca
bem deitado
Semi anestesiado
Onde doente
se deita
Já tinha uma
idéia feita
Do que disse
o meu doutor
Que seria um
invasor
E que nada eu
ia sentir
Pois iria invadir
Meu
instrumento trepador;
Fiquei bem
contrariado
Tomei um
baita dum choque
Quando me
falaram em toque
Achei bem
desagradável
Pra um macho
é coisa impensável
E os
pensamentos vagam
Pisca o
buraco que caga
Vejam só o
meu dilema
O meu
RIN era o problema
E o “dito
cujo” é quem paga;
Tentei todos
argumentos
Esquivei-me
o quanto pude
Mas foi pro bem
da saúde
Pensei: não é pra meu mal
Expor assim o meu “TAL”
Fazer papel
de mulher
Nem tudo que
a gente quer
Tá de acordo
com os planos
Fui
derrubando meus panos
Acreditem se
quiser;
Arreganhado
na mesa
Eu não
sentia nada
Com a trouxa
anestesiada
Um tanto
angustiado
O doutor era
treinado
Fazendo o
que ele gosta
E eu, que
nunca dei as costas
Pra desaforo
de macho
Pensava, de
pinto baixo
O pior é se
a gente gosta;
Pra mim foi
um triste estupro
Hoje eu
sinto ardendo
Depois que
fiquei sabendo
Como se mija
pra dentro
Aquele equipamento
Cumprido sem
piedade
Judiou-me barbaridade
Que alívio
quando saiu
Garanto pra
quem não viu
Que não vou
sentir saudade;