terça-feira, 31 de julho de 2012

Ostra Ferida - Autor Dymas Cyryllo




Ostra ferida
Autor: Dymas Cyryllo

Pérolas são feridas curadas
Resultantes do processo de cicatrização
Que a ostra sofreu numa agressão
No seu eu estas jóias são deveras geradas
Glamourosas com formas bem arredondadas
O seu brilho  inspira me dar criação
Proseando e versando cheio de emoção
Que na agressão devemos o outro perdoar
Copiando o que faz a substancia NACAR
Dando a este poeta uma grande lição;

Das agruras da vida devemos tirar
As lições pra fazermos uma reflexão
Pois nascemos no podium de campeão
Desde quando mamãe estava a ovular
No processo fecundo eu estava lá
Derrotando cerca de quase um trilhão
De papai e mamãe eu fui a gestação
Hoje estou no mundo para conquistar
Espelhando-me no que faz a substancia NACAR
Dando a este poeta uma grande lição;

Jaci se Foi....Autor Dymas Cyryllo




Voltei ao pó de onde fui gerada
Estada por todos chamada de morte
Dito Sopro da vida acabado por corte
Estada na terra por deveras findada
Do meio dos meus eu fui retirada
Pro outro lado da vida pra Deus me julgar
Por lembranças eu posso me comunicar
Mesmo sem matéria me sinto presente
O amor é viés pelo qual tu me sentes
Certamente um dia irei te encontrar;

Quantas flores não posso, não posso mais tocar
O cheiro das mangas não posso mais sentir
Ver no cajueiro lindos maturis
E as doces siriguelas no Pé chupar
Os cachos de pitomba a frutificar
Aguando o muro em tempos matinais
Aos meus pés meus amigos os animais
Preta Gil, Vitório e a doce Pandora
Que me cumprimentavam ao romper da aurora
Figuras presentes, meus cartões postais;

Sopro Esvaído Apelidado de Morte - Autor Dymas Cyryllo




Sopro esvaído apelidado de Morte
(Autor: Dymas Cyryllo)

Uma lacuna aberta é uma vida findada
É um espaço inerte, algo vazio
É Saudade na penumbra, mundo sombrio
É certeza que a estada fora acabada
É retorno ao pó, matéria tragada
Tudo volta pra forma que se iniciou
Das entranhas de um ser outro ser brotou
De repente um ciclo da vida se encerra
Voltamos pro ventre agora da terra
É a morte dizendo que tudo acabou;

Na paisagem o ser não está mais
A figura não consta mais na bela tela
É flor despetalada da primavera
Seu nome constará para os anais
Temos que perecer pois somos mortais
Tudo volta pra forma que se iniciou
Das entranhas de um ser outro ser brotou
De repente um ciclo da vida se encerra
Voltamos pro ventre agora da terra
É a morte dizendo que tudo acabou;

Da mangueira Jaci desmanguezou
No cajueiro Jaci não mais está
Do limoeiro os frutos não vai catar
Os cachorros perderam o seu amor
As lembranças agora foi o que restou
O tempo é sanativo que vai nos curar
Porque a dor da perda dói sem parar
Partiste Jaci pro seio da terra
Dizendo pra todos que a vida se encerra
Através dos meus versos vou sempre lembrar;


Chuva é Choro Divino - Autor Dymas Cyryllo




O calor abafado é sábio mensageiro
Porta voz da chuva da grande trovoada
Pigmento pra flora seca desbotada
Que banhada agradece o baita aguaceiro
Feliz fica a fauna e o esguio umbuzeiro
Na certeza que a espécie vai prosperar
O fruto desnutrido começa a vingar
Mudando a paisagem do nosso sertão
Agradece o roceiro de rosário na mão
Pelo todo poderoso poder lhe escutar;

As pias ,  barreiros estão todos sangrando
As cheias nas barragens é espetacular
O que estava cinzento começa a brotar
A babuja do mato está ressuscitando
Nos currais o gado fica berrando
A marrã saltita de lá pra cá
Os olhos do vaqueiro quer lacrimejar
Aboiando em forma de oração
Vestido de couro , chapéu e gibão
Rasgando a caatinga sem se preocupar;

Confiança em Deus - Autor Dymas Cyryllo




Confiança em Deus
(Autor: Dynas Cyryllo)

Deus me deu neste ano tudo dobrado
Confirmando o que estava na sua palavra
O que planta  semente com certeza lavra
Pela fé tudo meu foi confirmado
Obrigado Elohin por ter me escutado
No momento da angustia quando de ti precisei
Sem ti não sou nada hoje eu sei
Contigo eu venço tenho tudo por certo
Na caverna, na crise , no ocre deserto
Yeshua , El xadai , Adonai,  o meu rei;

Pranteei nas noites,  cheio de feridas
Mas na tua presença senti grande calma
Me tomaste no colo , acalmaste minha alma
Apagaste angustias por deveras sentidas
Orei por pessoas minhas inimigas
Nos momentos de crise por ti gritei
Sem ti não sou nada hoje eu sei
Contigo eu venço tenho tudo por certo
Na caverna , na crise no mais vil deserto
Yeshua, El xadai , Adonai,  o meu rei.

Mas a certeza que tive é que estavas comigo
Pelas lágrimas sinônimas de alegria
O transbordo da alma me deu energia
Por saber que tu és o meu amigo
Pelas minhas conquistas eu te louvo bendigo
Sem ti não sou nada hoje eu sei
Confirmada a vitoria tive quando orei
Contigo eu venço tenho tudo por certo
Na caverna , na crise no mais vil deserto
Yeshua, El xadai , Adonai,  o meu rei.

Helvécio Doçura de Amigo - Autor Dymas Cyryllo




Feliz do que sabe metaforizar
Utilizando a linguagem da simbologia
Que traz no seu peito a filosofia
Porque pensa e existe e sabe pensar
Multi temático consegue contextualizar
Hoste evoluída dos grandes imortais
Que a esta esfera não pertence mais
E deixou de herança um lindo legado
De um projeto humano bem arquitetado
Artífice das letras atrelado aos sinais;

Personalidade da Acácia  quão grande excelência
Conselheiro na arte de passar segurança
Mesclado a pureza,  virtude de criança
 Detentor do saber com muita consciência
Persona tão grata , poço da paciência
 Sua vida pautou-se no límpido avental
A incansável labuta foi  seu trivial
Helvécio cantado em verso e prosa
Poetizo pra ti de forma honrosa
Mestre venerável figura paternal...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Corpo Humano em Verso e prosa - por Dymas Cyryllo




O corpo Humano em verso e prosa
 Extraído do Site Besta Fubana

Na cabeça humana temos o frontal
Temos os nasais , temos esfenóides
Temos temporais , temos etmóide
Também conhecido como lacrimal
Temos os cornetos o parietal
O occiptal e o maxilar
Nós temos o vôlmer , temos o malar
Nós temos a hipófise mostrada na pratica
Dum lado o mastóide doutro a zigomática
Eis o corpo humano que vou lhe mostrar;

Falando da boca nós temos de fato
Que seja de rude que seja de sábio
Freno inferior a língua e o lábio
A úvula , a amígdala dentes e palato
O sulco central saboreia o prato
O ápice da língua prova o paladar
No dente a raiz , nervo alveolar
Cuticula , esmalte cimento e coroa
Polpa , colo , nervo e uma artéria boa
Eis o corpo humano que vou lhe mostrar;

O olho é o alvo da ação hipnótica
Tem o humor vítreo, se ele for normal
Nervo ótico , esclera , glândula lacrimal
Conjuntiva ,Iris , coróide esclerótica
Cristalino , cílios e papila ótica
A córnea é a parte de se transplantar
Com os vasos lúteos e corpo ciliar
O humor aquoso pupila e retina
Refletor da vida que nos ilumina
Eis o corpo humano que vou lhe mostrar;

Descrevendo um pouco da parte nasal
Temos três meatos já sabe quem leu
Temos a faringe e o epistrofêu
O nervo olfativo e o seio frontal
Vôlmer esfenóide seio esfenoidal
No nariz tem lobo , mas não sabe uivar
Tambem tem janela sem se fechar
O osso frontal , narina e palato
Passagem de ar e canal do olfato
Eis o corpo humano que vou lhe mostrar;

O ouvido capta zuada e mensagem
Os leves cochichos vozes estrondosas
Porque tem a cóclea e as ceruminosas
Trompa de eustáquio,  fibro-cartilagem
Sáculo , nervo acústico nesta aparelhagem
O tímpano permite a gente escutar
Hélice pavilhão centro auricular
Meato auditivo , orelha e conduto
Semicirculares canais onde escuto
Eis o corpo humano que vou lhe mostrar;

Sistema nervoso mostra o radial
Os dois pediosos que são bem iguais
Cérebro , cerebelo e os intercostais
Cadeia simpática , frênico e tibial
Cutaneo , cocigeo, ulnar ,femural
Ciático , safeno, sural , fibular
Plexo braquial e plexo lombar
Medula espinhal , nervo mediano
Sistema nervoso para um ser humano
Eis o corpo humano que vou lhe mostrar;

Nos músculos nós temos o supinador
Plamar e sartorio , vasto lateral
Frontal e deltóide , grande peitoral
Pra mover os dedos tem o flexor
No interior da coxa o músculo adutor
Tem o pedioso e tem o solar
Grande denteado , tendão fibular
Mentual , ilíaco , tendineo , escaleno
Sá não sabe disso treinador pequeno
Eis o corpo humano que vou lhe mostrar;

No campo venoso falar vale a pena
É parte do arco venoso dorsal
Veia radial , corte cubital
Veia femural , hepática e safena
A veia basílica não é tão pequena
Que no braço esquerdo dá pra se encontrar
Veia mesentérica , veia jugular
Veia subclávia no lado direito
Veias pulmonares em cima do peito
Eis o corpo humano que vou lhe mostrar;

Na circulação o sangue arterial
É arco da aorta bastante potente
A primeira aorta é a descendente
A segunda aorta é abdominal
Radial , ilíaca artéria renal
Artérias carótidas e a pulmonar
Esplênica , torácica e arcada palmar
Umeral , perônio e as digitais
Eu disse um bocada mais muito mais
Eis o corpo humano que vou lhe mostra;

Campo digestivo a boca é presente
Esôfago , estomago , faringe e piloro
A artéria hepática o nome eu decoro
O fígado , o pâncreas e o colo ascendente
Sigmóide , reto , colo descendente
Também a vesícula que é biliar
Só falta a apêndice que é vermicular
Glândulas salivares e o duodeno
O mundo anatômico foi café pequeno
Eis o corpo humano  aqui vou terminar;









Suino Politiqueiro Ficha Suja - Autor Dymas Cyryllo




O bandido assassina com arma de fogo
E a serpente aniquila com o seu veneno
A cova pro defunto é seu terreno
E a falsa promessa é nefasto engodo
O que limpa sujeira é vassoura e rodo
E o voto consciente faz assepssia
Remove a sujeira  da democracia
Abortando o ficha suja alma penada
Espírito de porco , figura enojada
Que provoca na gente , mal estar e agonia;

Nos olhos do triste já está escrito
Vote em mim que vou te roubar
Sem arma em punho vai lhe assaltar
Esse é o costume o mísero rito
Ele engana você lhe ganha no grito
Se finge de morto pra lhe sensibilizar
É pobre , mendigo só falta esmolar
Mas lá na campanha quer ser o primeiro
Se finge de morto pra comer o coveiro
Este é o candidato que vai lhe abordar;

Depois de eleito vai lhe dar banana
Chá de cadeira pra você sentar
Se arrombe seu trouxa vá se lascar
Eis a ingratidão do triste sacana
A política tá cheia de gente sacana
Preste atenção no que vai votar
Sua vida pregressa vale reparar
Use dez por cento da sua atenção
Não vote em canalha , bandido , ladrão
Pra que no seu mandato não lhe faça chorar;


Anonimato Ferramenta de Covarde - Autor Dymas Cyryllo




O anonimato é arma covarde, bandida
È alguém que se esconde através do escuro
É um escritor pífio atrás de um muro
É mensagem mascarada , vã , travestida
É projeção de magoa outrora ressentida
É um pensador com instinto marginal
Que se esconde atrás de fulano de tal
Que das letras faz a sua munição
Pseudônimo , apelido bregueço , ganjão
E seu aliado é um site ou  jornal;

Como pode uma ferramenta tão poderosa
Perder seu credito se aliando a covardia
Fazendo Com o anonimato uma sórdida parceria
Mídia escrita, com postura vergonhosa
Disseminando assuntos de forma injuriosa
Virando Página caiada, falsa moralista
Perdendo o crédito se tornando anarquista
Mutante de nomes especulação
Edita textos às escuras ,é pura ficção
Vomitando blefes que se perdem de vista;

Revolta da Cria contra o Criador - Autor Dymas Cyryllo



Na politica o amor se converte em ódio
Com muita rapidez e grande mutação
Outrora amigos agora não são
 Quebraram a flecha  do anjo cupido
O coração no momento agoniza ferido
Sobra muita mágoa , resquícios do orgulho
A luz da psique isso tudo é entulho
Entulho que não é de tijolo , cimento
É revolta , raiva e muito arrependimento
Através dos meus versos eu mostro , debulho;

O passado deixou muito ressentimento
O que era afago agora é insulto
O limitado amigo agora é culto
A dialética raivosa causa encantamento
Defeitos de outrora servem de argumento
Para o amor antigo ele derrubar
O adultério partidário veio  lhe chatear
Quando estava lá prestava tudo
Agora o governo é pobre sem conteúdo
Sedento de raiva quer ficar no lugar;







Mamãe minha doce Ternura - Autor Dymas Cyryllo




Modelo de vida, minha ternura
Presente divino que sabe amar
Suporte pros pobres no ajudar
Minha Mamãe bela criatura
Dos teus lábios serenos saem doçura
Conforto tenho quando estou contigo
Sou teu fruto, amor e sempre teu filho
Pois, fico feliz por tudo que és
A nota que dou como mãe é um dez
Através dos meus versos eu te bendigo

Referencial de vida para meu viver
Através de exemplos vive a me ensinar
A arte sagrada de perdoar
Pois quem perdoa não tem nada a perder
Minha faculdade no eterno aprender
Conforto tenho quando estou contigo
Sou teu fruto, amor e sempre teu filho
Pois, fico feliz por tudo que és
A nota que dou como mãe é um dez
Através dos meus versos eu te bendigo

Nas horas de angústia eu te procuro
Você tira a roupa pra me abrigar
Põe a comida pra eu degustar
Sentimento de mãe protetora que aflora
Não tem dia nem mês nem minuto nem hora
Conforto tenho quando estou contigo
Sou teu fruto, amor e sempre teu filho
Pois, fico feliz por tudo que és
A nota que dou como mãe é um dez
Através dos meus versos eu te bendigo

Nas tuas orações pedes proteção
Tenho certeza que é para mim
Rogas aos santos, anjos querubins
Falas com Deus sobre a minha salvação
A Nossa senhora faz petição
Conforto tenho quando estou contigo
Sou teu fruto, amor e sempre teu filho
Pois, fico feliz por tudo que és
A nota que dou, como mãe é um dez
Através dos meus versos eu te bendigo

Sois guerreira autêntica, és uma Cirillo
“Pela coragem” é a significação
Caridosa ao extremo belo coração
Tua vida é aberta feito um livro
Nasci para servir, portanto te sirvo
Conforto tenho quando estou contigo
Sou teu fruto, amor e sempre teu filho
Pois, fico feliz por tudo que és
A nota que dou, como mãe é um dez
Através dos meus versos eu te bendigo

Dos milhares das Marias, és minha Maria
Sois a maior dentre as Marias tantas
Sou apaixonado por ti, pois me encantas
Pois acalentas os meus tristes dias
Retocas meus versos, minhas poesias
Conforto tenho quando estou contigo
Sou teu fruto,  amor e sempre teu filho
Pois fico feliz por tudo que és
A nota que dou, como mãe é um dez
Através dos meus versos eu te bendigo


Isso é cagado e cuspido Eleição no Interior - Autor Dymas Cyryllo




Candidato fazendo a lista
Rodeado de eleitores, rebu
Tijolo pra ele e pra tu
Necessidades toda listada
Caderneta de bolso anotada
Diz: Quero ser vereador
Filha, genro e assessor
Fazem o clientelismo
Isto é cagado e cuspido
Eleição no interior;

Nomes pífios concorrendo,
Penalizam a eleição
Aves de agouro, gibão
Campanha sem sentimento
Projetos em pé de vento
Sem metas, programas nada
 Oncinhas pra rapaziada,
Expõe o santo no andor
Esnoba que já ganhou
 Fazendo na praça alarido
Isso é cagado e cuspido
 Eleição no interior;

Agitam bandeiras de flanela
Gritam frases bem astutas
Enganam as pobres matutas
 Fazendo charme para ela
Comem galinha cabidela
Com uma cerveja gelada
Certo de ganhar a empreitada,
 Fazem declarações de amor
É casado o enganador
Envergonhando seu partido
Isso é cagado e cuspido
 Eleição no interior;

Deixa o povo de bobeira
 Não dá pra acreditar
Falso profeta a enganar
Falando muita asneira
Dá dinheiro para feira
Cabeça de bode retraço
Bom de goela, bom de traço
Diz: tô com o governador
Traga o titulo de eleitor 
Dê pra cá deixe comigo
Isso é cagado e cuspido
  Eleição no interior

Um militante matreiro
Cheio de papo, bravata
Calçado de alpercata
Compra voto por dinheiro
Astuto e trambiqueiro
Reconta o povo da lista
 Penteia sua barbicha
Pensando que se enganou
Chama outro assessor
Integrante do partido
Isso é cagado e cuspido,
Eleição no interior

Com o oponente faz gracinha
 Feito uma galinha choca
São atores na fofoca
 De vez em quando  uma piadinha
 Nas costas eles dão tapinhas
Afirmam daqui não saio
Falam, falam papagaios
Com voz de um locutor
Bandeiras de toda cor
Representando o  partido
Isso é cagado e cuspido,
Eleição do interior