sábado, 30 de junho de 2012

Maleta cheia bonita e caprichosa Faz o povo escolher sem ter pudor




Maleta cheia bonita e caprichosa
Faz o povo escolher sem ter pudor

Autor: Dymas Cyryllo

Numa luta de politiqueiros insanos
Por Paulo Afonso, esta bela nau
  Hoje Reduto de cabras “caras de pau”
Enganosos, mentirosos e profanos
Travestidos outrora Espartanos
 Implacáveis a todo tempo sem temor
Hoje compram a consciência do eleitor
Com a tal da maleta caprichosa
As verdinhas bonitas e formosas
Faz o povo escolher sem ter pudor;

Enganosas figuras desumanas
Causadores da famosa “anarquia”
Compram voto em plena luz do dia
Derramando pelos bairros muita grana
São corruptos , miseráveis e sacanas
Travestidos, se mostrando "defensor"
Cai à máscara engana o eleitor
Entregando a mala mais formosa
As verdinhas bonitas e caprichosas
Faz o povo escolher sem ter pudor;

A política tem na face duas nuances
Condutoras fiéis do seu destino
Candidatos cometem desatinos
Pleiteando ser de novo governantes
Nesta época o choro é alarmante
Esbraveja, choraminga com fervor
Até beija e chora com o eleitor
Cai à máscara, a postura é mentirosa
As verdinhas bonitas e caprichosas
Faz o povo escolher sem ter pudor;
  
Legislativo poderoso, Lampião
Mosqueteiros da câmara nordestina
Sem temer a perigos e nem ruínas
Desfrutaram 4 anos na gestão
Mas, agora sentem no coração
O feitiço atrativo do eleitor
Juntam dinheiro com nota de toda cor
Dominando estas feras perigosas
Notas novinhas bonitas e carinhosas
Faz o povo escolher sem ter pudor;

No mandato ele passou e não fez nada
Passou o tempo fazendo requerimento
Soltando perolas foi puro divertimento
Na câmara foi motivo de risada
A reeleição agora é empreitada
Compra no quilo a consciência do eleitor
Dá tijolo, barro, telha e cobertor
Tudo aqui relatado em verso e prosa
Notas novinhas bonitas e carinhosas
Faz o povo escolher sem ter pudor;


terça-feira, 26 de junho de 2012

Estratégia do Crocodilo,,,,





Autor: Dymas Cyryllo

(E com o tempo cheguei a conclusão
Que não vale a pena um crocodilo governar)

A politica está cheia de cabra santo
Alguns põem aureola na cabeça
 Ele engana por incrível que pareça
 Espalhando o seu nome em cada canto
Vai pra igreja , se ajoelha aos prantos
Consigo pensa,  para o povo eu desfilo
Sabendo ele que enganar  é um vacilo
Achando ele que é digno de perdão
Pensando diz sou correto cidadão
Choramingando as lagrimas de crocodilo;

 O crocodilo mudou a sua legenda
Maquiou a roupagem dos seus anos
Aliado com novatos e veteranos
Envaidecido ele se acha uma lenda
Pro “aligátor” o povo é merenda
Comovido ele começa chorar
 Com olhos fixos ele vai te devorar
 É predador bicho lá do pantanal
Seu habitat é o sujo lamaçal
Volte no tempo e comece a pensar;

 O crocodilo se mostra desdentado
Enganador ofusca suas  garras
 Na lagoa com as presas ele fez farras
Rodeado de sujeira pelos os lados
O crocodilo tem nódoas  no passado
A estória nos mostra basta lembrar
Nossa cidade  foi seu belo habitat
Em verso e prosa sobre ele eu desfilo
Pois Paulo Afonso foi seu reduto o Rio Nilo
Onde o CROC aproveitou pra mergulhar;

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Declames de um Politiqueiro que morreu e foi pro Inferno





Politiqueiro que foi  pro Inferno

Eu venho lá do inferno
Que mora a mulher mundana
O purgatório moderno
De se vender carne humana
Lá eu fui incendiado
Pelas chamas do pecado
As labaredas do mal
Nesse antro de miséria
Vi o fogo da matéria
Incendiando a moral.

Três anjos, três inocências
Vivem assistindo a um drama
Caem três pingos de essência
Na imundície da lama
Nesse mocambo sem telhas
Vêem-se pequenas centelhas
Da lamparina do ódio
Essa coivara medonha
Onde queimei a vergonha
Nas chamas desse episódio;

Chorei vendo três crianças
De um até sete anos
Chorando três esperanças
Na lama dos desenganos
E a dona dessa maloca
Quando em vez de dono troca
Vende as carnes, compra o pão
Deus, das alturas olhando
Vendo três honras chorando
Nas portas da corrupção.

Eu também bebi do vinho
Na imundície da mesa
Toquei na ponta do espinho
Da flor daquela impureza
Foi tamanho o meu desgosto
Vendo as manchas no meu rosto
Dos beijos que Judas deu
Menti! Judas não beijou-me
Foi ela que enganou-me
Com os beijos que me vendeu.

Eu sou boêmio e poeta
Ela é devassa e mundana
Eu canto a vida completa
Nas queixas da raça humana
Quando eu lamento é sentindo
Quando ela chora é fingindo
Que sente do mundo a dor
Enquanto honro o trabalho
Ela se vende a retalho
No tabuleiro do amor.

Terminei minha jornada
Ela siga seus caminhos
Não piso mais nessa estrada
Atapetada de espinhos
Deixem descansar meus pés
Das caminhadas cruéis
Desses tormentos sem fim
Quem quiser siga com ela
Que em vez de ter raiva dela
Fiquei com nojo de mim!


Haja enxofre e fogo pra queimar os politiqueiros de Brasilia , Bahia e Paulo Afonso....

domingo, 24 de junho de 2012

E pra gente ÓOOOOOO....





Autor : Dymas Cyryllo


Na política não existe ninguém santo
Todo o mundo tem artimanha na cabeça
Estrategistas mesmo que alguns não pareçam
Quando pesquiso cada dia me espanto
A corrupção hoje é um triste manto
Ar fétido que se espalha pelo ar
Em Brasília , no estado e até cá
A safadeza se espalhou pela nação
Vendo os fatos eu cheguei a conclusão
Que o trivial na política é roubar;

Todo dia é criada uma legenda
Muda–se as letras e vai se passando anos
Ratos novatos se juntam com veteranos
Quadrilheiros afamados viram lenda
A gente espera que alguém nos surpreenda
Tentando este quadro superar
Que não venham com ladrões se misturar
Na vida publica tendo bela atuação
Sem integrar a lista da corrupção
Pra ressurgir a vontade de votar;

Ministros sem ministérios





Autor Marcos Mairton
MINISTRO SEM MINISTÉRIO

Patativa um dia viu,
Mas não ficou satisfeito,
Prefeitura sem prefeito,
E seu protesto emitiu.
Mas, hoje, em nosso Brasil,
Acontece outro mistério,
Que talvez seja mais sério,
Ou talvez até mais triste,
Descobri que agora existe
Ministros sem ministério.

“Por não ter literatura”,
Patativa já dizia,
Não saber se existia
Prefeito sem prefeitura.
Nem eu, com minha cultura,
E anos de magistério
Conheci tal despautério
Que agora fiquei sabendo,
De em Brasília estar havendo
Ministros sem ministério.

O Ministério, em verdade,
Era uma Secretaria
Mas o Senado iria,
Mudar a realidade:
Extinguiu a entidade
Mandou para o cemitério.
Como efeito deletério
Pro Deputado-Ministro
Esse título sinistro:
Ministros sem ministério.

Assim como Patativa
Não vou mais me admirar
Se acaso eu encontrar
Alguma defunta viva,
Uma boca sem gengiva,
Satanás num monastério,
Carnaval no necrotério,
Macaco guiando trem,
Pois no Brasil sei que tem
Ministros sem Ministério.


Alguma semelhança com nossa cidade é mera coincidência.....



Um poema de Patativa do Assaré

PREFEITURA SEM PREFEITO

Nessa vida atroz e dura
Tudo pode acontecer
Muito breve há de se ver
Prefeito sem prefeitura;
Vejo que alguém me censura
E não fica satisfeito
Porém, eu ando sem jeito,
Sem esperança e sem fé,
Por ver no meu Assaré
Prefeitura sem prefeito.

Por não ter literatura,
Nunca pude discernir
Se poderá existir
Prefeito sem prefeitura.
Porém, mesmo sem leitura,
Sem nenhum curso ter feito,
Eu conheço do direito
E sem lição de ninguém
Descobri onde é que tem
Prefeitura sem prefeito.

Ainda que alguém me diga
Que viu um mudo falando
Um elefante dançando
No lombo de uma formiga,
Não me causará intriga,
Escutarei com respeito,
Não mentiu este sujeito.
Muito mais barbaridade
É haver numa cidade
Prefeitura sem prefeito.

Não vou teimar com quem diz
Que viu ferro dar azeite,
Um avestruz dando leite
E pedra criar raiz,
Ema apanhar de perdiz
Um rio fora do leito,
Um aleijão sem defeito
E um morto declarar guerra,
Porque vejo em minha terra
Prefeitura sem prefeito.

Esta bela poesia se refere à Prefeitura de Assaré , onde Patativa de forma criticista denunciava a POLITICALHA da época.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sem Palavras

Dizer o que??????????




Exílio à Brasileira





CANÇÃO DO EXÍLIO À BRASILEIRA
(Joésio Menezes)

Minha terra tem políticos
Que não se cansam de laborar,
E os rapinas que aqui “trabalham”
Levam a vida a barganhar.

São Vereadores, são Deputados,
São Prefeitos e Senadores,
Todos eles barganhando
Com influentes corruptores...

Eu pensando sozinho à noite
Não me canso de questionar:
“O que mais nossos políticos
Estão querendo barganhar?”

Minha terra tem corruptos
Como em nenhum outro lugar,
E refletindo sozinho à noite
Tenho muito a me preocupar,
Pois minha terra tem políticos
Que ganham a vida a barganhar...

Não permita, Deus, que eu morra
Sem que possa presenciar
Nossos políticos trabalhando
Com o intuito de ajudar
O sofrido povo brasileiro
Já cansado de apanhar.

Desordem e Desprogresso



ORDEM E PROGRESSO
Autor : Joésio Menezes 

Que a Justiça é cega, eu sei;
Que nada faça contra os “fortes”, é lei;
Que funciona em prol de poucos, é fato.
Que respeitam a Constituição, é mito;
Que a Ordem está em desordem, admito;
Que o Progresso está bem perto, é boato.

Que o Governo seja improbo, não se admite;
Que ele bem trabalha, há quem acredite;
Que o povo tem culpa, não duvido.
Que os desonestos dominam, é inegável;
Que a sociedade permita, é inaceitável;
Que somos enganados, é sabido.

Que o Brasil é rico, está comprovado;
Que a miséria aqui reside, fato consumado;
Que a desigualdade é social, já foi dito.
Que a política anda mal, certamente;
Que a corrupção impera, é evidente;
Que esses males tenham cura, não acredito...

Politiqueiro o Diabo Personificado


Politiqueiro o Diabo Personificado
Autor: Dymas Cyryllo

A politiqueiro não dou paz nem trégua
Sou poeta incansável na arte criar
Através dos meus versos insisto em mostrar
Estes miseráveis filhos de uma égua;
Que distantes da ética estão à léguas
E aproveitam do erário para desviar
Mas a culpa é do povo que não sabe votar
 Somos matéria prima dessa mudança
Mas na arte da escolha somos criança
Nascemos com defeito no DNA.


Toda eleição nós damos mancada
Essa corja vem e engana famílias
Dando remédio e até rádio de pilha
Tijolo pra parede esburacada;
Cesta básica pra suprir a filharada
Que desnutrida se encontra magricela
Acostumada a comer fato e moela
Com farofa d’água acebolada
Numa casa de taipa toda engendrada
Numa mesa de imbuia todos juntos dela.


Gente honesta, entregue à própria sorte
Pela vida Severina tangida do sertão
Vitimada pela corja, politiqueira, ladrão
Que prometem saúde, educação e transporte;
Mas a força do sertanejo é muito mais forte
E espera em Deus uma nova janela
Já que estes miseráveis só deixam sequelas
Prometem, se elegem e não fazem nada
Pinóquio mentirosos, almas penada
Discípulos de Nietzsche, doutores da miséria.

A filosofia é Inimiga Número Um do Politiqueiro


Triturando o Politiqueiro
Autor : Dymas Cyryllo



Hoje meu blog é literatura quente,
Politicalha em verso e poesia.
Na internet esse estilo não existia
O mundo em rimas de forma eloquente
Levando ao povo um mecanismo diferente,
Escrevendo sobre a falta de pudor.
De deputados, presidente , senador
Mostrando o povo sobre o seu direito.
Pra ter cuidado na eleição do próximo pleito
Na escolha do prefeito seu gestor.

Sobre politicalha eu tenho escrito
“Que é a Vergonha da  nação Brasileira”
Homens públicos provocando a maior sujeira
Seus legados de ladroeira são Infinitos
O silêncio predomina e faltam  gritos
E o povo vê e fica assobiando
Enquanto isso o erário vão roubando
Verse comigo , sou poeta eu sou Dymas
Colabore com glosas e muitas rimas…
Que aos poucos a gente vai denunciando.

Politiqueiro o Diabo Personificado




Politiqueiro o Diabo Personificado
Autor: Dymas Cyryllo

A politiqueiro não dou paz nem trégua
Sou poeta incansável na arte criar
Através dos meus versos insisto em mostrar
Estes miseráveis filhos de uma égua;
Que distantes da ética estão à léguas
E aproveitam do erário para desviar
Mas a culpa é do povo que não sabe votar
 Somos matéria prima dessa mudança
Mas na arte da escolha somos criança
Nascemos com defeito no DNA.

Toda eleição nós damos mancada
Essa corja vem e engana famílias
Dando remédio e até rádio de pilha
Tijolo pra parede esburacada
Cesta básica pra suprir a filharada
Que desnutrida se encontra magricela
Acostumada a comer fato e moela
Com farofa d’água acebolada
Numa casa de taipa toda engendrada
Numa mesa de imbuia todos juntos dela.

Gente honesta, entregue à própria sorte
Pela vida Severina tangida do sertão
Vitimada pela corja, politiqueira, ladrão
Que prometem saúde, educação e transporte;
Mas a força do sertanejo é muito mais forte
E espera em Deus uma nova janela
Já que estes miseráveis só deixam sequelas
Prometem, se elegem e não fazem nada
Pinóquio mentirosos, almas penada
Discípulos de Nietzsche, doutores da miséria.

Porcos na Politica




Lamaçal Politiqueiro
Autor: Dymas Cyryllo

Pela politica dolosa perdi encantamento
As posturas infames nodoaram a beleza
De ver tanto ladrão cheio de esperteza
Cheguei a uma fase de descontentamento
 Ninguém me atrai neste momento
Pois a frieza de todos é um triste horror
Como o sol com seu raio abrasador
Que nos deixa com a cabeça esquentada
Hoje tenho minha opção frustrada
Com prefeito, deputado e vereador;

Com posturas imorais e desmedidas
Contumazes malfeitores do ilícito
Penalizam um povo pobre e aflito
Com promessas mentirosas não cumpridas.
São canalhas  verdadeiros homicidas
Que instalam no pais o terror
Como bálsamo, livra-nos da dor,
Que corrói nossa vida atormentada
A população poderia dar guinada
Trocando essa gente sem pudor.

Eis o quadro do Brasil retratado
Pela ótica da razão e da verdade,
Pela luz da expressão e liberdade
Mostrando este mundo inebriado
Que na mídia hoje é propagado,
E na politica a sujeira é sua cor
E o poeta com todo o seu ardor
Mostra no blog as mazelas reveladas
Pra pessoas que estão enfeitiçadas
Por essa corja indolente sem pudor.



Corisco o Diabo Loiro


Corisco pra candidato municipal
Autor: Dymas Cyryllo

O politiqueiro tem culpa no cartório
Sua ficha policial é amargura
Com sua astucia o pobre enclausura
O seu discurso é mentiroso e ilusório,
Seu instinto é enganoso predatório
Dá uma de santo ainda faz oração
Ele é o anjo, anjo da enganação
Pra fugir da sua promiscuidade
Travestido com a capa da maldade
Pra se firmar na próxima eleição.

Não fiz mal a ninguém, nunca matei,
Não traí jamais um meu amigo,
Não me lembro que tenha um inimigo
Ao próximo carente auxiliei
Mesmo assim um dia me encontrei
Acusado sem ter explicação
Condenado por difamação
Sou um anjo cheio de bondade
Vou cuidar com esmero da cidade
Sou candidato na próxima eleição.

Foi desvio o meu crime, hoje sei,
Que por amor ajudei os meus amigos
O Pior, é que por eles fui traído
Digo isso por tudo que passei
As lágrimas que tinha derramei,
Fiz pedaços da alma e coração
Como um louco vagando sem razão
Quando perdi o comando da cidade
Hoje me vejo com nova possibilidade
De assumir meu amor, minha paixão.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

POLITICO CASTRADO NÃO PRECISA DE BABA OVO




Um poema de Marco Haurélio
VAMOS CASTRAR OS CORRUPTOS !

Nos rincões do meu nordeste
Corrupto é como traça.
Em meio a tanta desgraça
Para se achar um que preste
De paciência um teste
Grande precisa ser feito…
Porém não tendo proveito,
Não despreze o movimento:
Na roça busque um jumento
E o candidate a prefeito.

É possível que o muar
Possua mais requisitos
Que todos estes malditos
Que vivem a nos afanar.
Pois já ouvimos cantar
O grande Rei do Baião:
O jumento é nosso irmão.
E se a coisa ficar ruim
Basta um pouco de capim
De propina pro gangão.

No sertão de onde venho
No exercício do poder
Tem camundongo a valer
Mais que abelha em engenho,
Portanto, não me abstenho
De buscar a solução
Com a caneta na mão
E a consciência tranqüila
Pra pôr fim nessa quizila,
Gritando: ”Pega ladrão!”

Ah se Lampião voltasse
Com um punhal amolado
E uma ruma de safado
No sertão ele pegasse,
No xiquexique amarrasse,
No pino do meio-dia,
Talvez a velhacaria
Desta forma se extinguisse,
E toda essa imundície
Na marra se limparia.

Portanto, proponho agora:
Que se castre o mau político
Do fortão ao mais raquítico,
Que nenhum fique de fora!
E, se não houver melhora
Para o quadro de indecência,
Com um pouco de paciência,
O mal será debelado,
Pois esse traste capado
Não terá mais descendência!

E os tão nojentos afagos
Por certo chegam ao fim
Eliminando-se assim
De uma só vez os estragos,
Pois, pela ausência de bagos,
Nem que o castelo desabe,
Nem que o mundo velho acabe,
Vem a salvação dos povos:
Em não havendo mais ovos,
Não haverá quem os babe!

Eu não Devo favor a CANDIDATO...





Glosas Iponax Vila Nova com o mote:

EU NÃO DEVO FAVOR A CANDIDATO
TUDO QUANTO GANHEI FOI TRABALHANDO



Tudo quanto ganhei foi obtido
Através do suor que derramei
Lembro as noites sofridas que passei
Para ver o meu lar ser construído
Se meu filho hoje anda bem vestido
Minha filha não vive mendigando
A esposa não anda se queixando
E tá sobrando feijão no nosso prato
Eu não devo favor a candidato
Tudo quanto ganhei foi trabalhando.



Quando chega o período de eleição
Eu conheço o sujeito que se vende
Mal acaba o dinheiro e se arrepende
Tanto faz ser ou não oposição
Eu não quero, nem tenho precisão
De ficar o meu voto leiloando
Pois quem vende o seu voto tá provando
Que a honra que tinha foi pro mato
Eu não devo favor a candidato
Tudo quanto ganhei foi trabalhando.



No Brasil se tornou até rotina
Premiar um babão ou um falsário
Com favor, com emprego e com salário
Um tapinha nas costas e propina
Estudei pra formar-me em Medicina
Fracassei, mas não vivo lamentando
Com meu dom de poeta vou passando
Deus traçou me destino e isso é fato
Eu não devo favor a candidato
Tudo quanto ganhei foi trabalhando.



Não preciso de uma indicação
Pra que seja atendido em qualquer pleito
Deputado, vereador, prefeito
Pra nenhum quero dar satisfação
Quero apenas na minha região
Uma escola de nível funcionando
Segurança e saúde premiando
Nossa gente que vive no maltrato
Eu não devo favor a candidato
Tudo quanto ganhei foi trabalhando.



Meu dinheiro provém do show que faço
Meu cachê me dá roupa e dá comida
Posso até não ter tudo nessa vida
Mas, com o pouco que tenho sei que passo
Meu talento garante algum espaço
Desse jeito meu nome vou marcando
Meus impostos não vivo sonegando
Sendo assim não aceito desacato
Eu não devo favor a candidato
Tudo quanto ganhei foi trabalhando.



De político só quero o compromisso
De cumprir as promessas da eleição
Um futuro melhor para a nação
Segurança, saúde e mais serviço
Nada mais eu pretendo fora isso
Do que estou nesses versos relatando
Desse povo que vive no comando
Eu não quero pra mim nem o retrato
Eu não devo favor a candidato
Tudo quanto ganhei foi trabalhando.


LADRÕES DOS NOSSOS DIREITOS






Seu moço a pior desgraça
Que existe  em cima do chão
Não é guerra nem cachaça
O medo ou a precisão
Ou a saudade tirana
A mentira que difama
Ou a falta de respeito
A desgraça desse mundo
É político vagabundo
Que rouba nosso direito;

Ele chega de fininho
Todo pronto e arrumado
Num terno bem alinhado
Pisando devagarinho
E quem tem leitura pouca
É fisgado pela boca
Com lorota e com mutreta
Nessa conversa bonita
O inocente acredita
No ladrão da roupa preta;

Diz agora eu acredito
O doutor é gente boa
Eu mais a minha patroa
Com fé em são Benedito
Quando chegar a eleição
Com nosso título na mão
Nosso voto vamos dar
Esse sim é nosso amigo
Agora temos abrigo
Nossa vida vai mudar;

Mais quando a eleição finda
Nunca mais ele aparece
Finje que nem nos conhece
E age pior ainda
Se agarra no poder
E fica lá a dizer
Que é cativo do povo
Mas anda de carro escuro
Sua mansão é só muro
Só sai daí a quatro anos
vai aparecer de novo;

Quando nos falta a saúde
E também a educação
O remédio e o caderno
Não somos nem cidadãos
Sem escola e hospital
Se troca o bem pelo mal
Só se vive em agonia
Pois consciência e respeito
Tem que ser o melhor jeito
De mostrar cidadania;

Preste atenção meu amigo
Não caia nessa armadilha
Avise pra sua filha
Aonde anda o perigo
Procure identificar
 quem só vem pra lhe roubar
seu voto de qualquer jeito
finque o pé e bata a porta
se afaste da alma torta
do tal ladrão do direito.